segunda-feira, 31 de março de 2008

Listen: eu sei que vocês me adoram e que, principalmente, gostam do que eu escrevo aqui, do contrário não fariam esses comentários. A única coisa que eu peço é que alguém me indique um designer que faça um layout para o blog, please. Dinheiro não é o problema, juro. Se isso não acontecer, acho que vou ter que abandonar isso aqui. Estamos combinados?

Amo vocês :)

sábado, 15 de março de 2008

Despretencioso. Devasso. Doce.

Sei que agi como uma piranha às vezes, mas eu sempre acabo sentindo a sua falta. Sua e de todas as frases bregas-porém-românticas que você sempre sussurra no meu ouvido. A bajulação pode fazer maravilhas! Inclusive fazer com que eu me apaixone por esse seu jeitinho poeta-melancólico-desgrenhado, pelo menos enquanto a gente se beija e exala paixão por todos os poros. É verdade que você me faz parecer uma pessoa totalmente serena, mas é só com você. E é verdade, também, que eu me arrependo da maioria das coisas que eu te falo. O que meio que explica por que eu sou uma piranha desse tipo a maior parte do tempo. É só você aprender a ver o que eu vejo, docinho. Entretanto, eu gosto de você. Um amor platônico e um tanto intrigante. Sei que os poetas são humildes, e é por isso que você atura todos os meus desequilíbrios emocionais e me ama de qualquer jeito. Embrutecida, lúcida, piranha, malcriada, de arzinho superior, nas últimas. Confesso que eu não sou muito apaixonante, porque posso foder totalmente a sua vida, docinho. Mas você é um artista, e os artistas fazem todo tipo de maluquice.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Saudades

Eu sinto saudades dele. Uma falta cheia de reminiscências que remetem a lugares, sons e imagens; uma saudade reprimida no fundo dos meus olhos cor-de-mel, impossível de ser saciada. Mesmo que, hoje, ele aparecesse na minha frente em carne e osso e me olhasse; mesmo que eu recebesse um telefonema, uma carta dizendo onde ele está; nada supriria essa falta do passado, essas memórias quase imemoráveis. Carrego, junto às minhas vertigens com hora marcada, a sombra dos sorrisos, os olhos nos olhos, o rosto brilhando em mil tons e ofuscando tudo de mais feio e ruim, apenas para enfatizar a beleza e a ternura que jazem imprimidas em todas essas fotos nunca reveladas que arranham os meus pensamentos durante as noites claras e silenciosas. Não é dor. A dor se ratifica, se esvai. O que sinto é diferente das cicatrizes de amores mal sucedidos e paixões dilaceradas pelos mais insípidos pormenores; é algo que não se explica com clichês elaborados e poesias belas e doloridas. É mais do que isso. Algo que ainda não inventaram o nome, e quiçá o diagnóstico. Entretanto, mostra-se da cor da angústia: azul, plácida e terna.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Círculo

Perdi a conta do número de vezes as quais me sentei aqui para descrever a existência dela. Em quase todos os fins de noitadas e ao desabrochar daquelas manhãs exauridas e alaranjadas de agosto, eu acabava arrastando minha carcaça para cá. A minha ressaca cessava. Bastava um expresso sem açucar e dois Di Antalvic para eu sentir a realidade à flor da pele e respirar o perfume francês que encharcava minhas narinas com o cheiro dela. Às seis horas da manhã, o círculo começava:

De volta à correria dos blogs. Correio Feminino nada mais é do que uma autobiografia. Enjoy it!